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Troféu Bidu e os 10 Anos de MSP

13 jan

Existe uma tradição interna na MSP: o Troféu Bidu, uma honraria para os funcionários que completam uma ou mais décadas de casa. Quem fica dez anos, ganha o Troféu Bidu de bronze; quem fica 20, ganha o Troféu Bidu de prata e quem já está a 30 anos ganha o Troféu Bidu de Ouro.

E para os mais longevos, que chegam a 40 anos de casa (sim, tem alguns, como o célebre desenhista Sérgio Graciano, que foi quem “criou” o cabelo do Cascão usando sua impressão digital), o Troféu Bidu é todo coloridinho, como uma figure raríssima!

E no fim de 2019 eu tive a honra de receber meu primeiro Troféu Bidu de Bronze diretamente das mãos do pai da turma 💜

Uau, dez anos de roteiros de Turma da Mônica Jovem, Chico Bento Moço e várias outras coisinhas. Em 2008, quando eu pisei na MSP suando em bicas pra apresentar minha primeira sinopse pessoalmente para o próprio Mauricio, nunca poderia imaginar que estava dando o primeiro passo de uma jornada tão longa!

Desde a época que recebi o troféu infelizmente me vi obrigada a me afastar temporariamente da empresa pra cuidar da minha saúde (depressão é algo real e afeta até mesmo nossa vida profissional…) Mas espero de verdade poder voltar a escrever esses personagens tão queridos que já são uma parte indelével da minha vida. Além do mais, eu ainda quero conquistar Bidus de outras cores também 😉

Podcasts sobre o meu trabalho! 😱

4 ago

Tirando a poeira desse site pra deixar dois links muito maneiros!

Em maio de 2019 (atualização só um pouco atrasada, hein? 😅) eu bati um papo super gostoso com o pessoal do Judão sobre meu trabalho, dia a dia, hobbies e séries que curto (além de reclamar da barulheira da minha rua!)

Essa conversa você pode ouvir aqui!

Clique na imagem para ouvir o podcast!

Já em abril de 2021, o pessoal do podcast O Outro Lado do Barranco, que fazem críticas de histórias da Turma da Mônica, fez um episódio totalmente dedicado a falar sobre histórias que eu escrevi! 🤩 É muito incrível ver leitores conversando e analisando roteiros que a gente criou, ver como a história ficou com eles 💜

Esse episódio de podcast você pode ouvir aqui ou aqui!

Clique na imagem para ouvir o podcast!

Entrevista pro Blog TMJ Mania!

15 ago

No mês passado, o Pedro do fanblog Turma da Mônica Jovem Mania entrou em contato comigo via twitter e perguntou se poderia responder uma mini entrevista para ele colocar no site. Coisa chique, hein, bem!

Rolaram umas perguntas legais sobre o dia-a-dia na MSP, o trabalho com a Turma da Mônica Jovem, a edição do namoro da Mônica com o Cebola… Pra quem quiser conferir a entrevista, clique AQUI.

Não dava pra recusar, né? Além de ficar muito grata pela atenção, gosto demais dos fanblogs da TMJ que rolam por aí. O pessoal é bem novo, mas o esforço e a rapidez deles em descobrir e espalhar informação relacionada a MSP e TMJ nunca deixa de me impressionar. Já dá pra sentir de onde vai sair uma safra de futuros jornalistas…

Só tenho a agradecer ao Pedro da TMJ Mania pelo convite =)

E pra quem quiser conhecer o Blog TMJ Mania: http://turmadamonicajovemmania.blogspot.com

Because It’s Not Real

13 ago

Essa chegou em mim via twitter, através dos RT  do Saladino e da Germana, que trabalham na Panini.

Acho que todos que se interessam o mínimo que seja por filmes, livros ou HQs tinham que dar uma olhada nessa declaração.



“Uma criança sabe muito bem que caranguejos de verdade não cantam nem dançam como o do desenho animado “A Pequena Sereia”. Crianças conseguem aceitar todo tipo de criaturas estranhas e acontecimentos bizarros em uma história, porque entendem que histórias possuem regras diferentes que permitem que praticamente qualquer coisa possa acontecer.

Adultos, por outro lado, digladiam desesperadamente com a ficção, exigindo com frequência que ela ocorra de acordo com as regras do cotidiano. Adultos tolamente se perguntam como o Superman pode voar, ou como o Batman pode dirigir negócios multibilionários de dia enquanto combate o crime à noite, quando a resposta é óbvia para qualquer criança pequena: PORQUE NÃO É DE VERDADE.”

Grant Morrison, “Supergods”

Em resumo: “uma coisa é criar o universo de uma história e manter a coerência e verossimilhança dentro do que ela se propõe. Outra muito diferente é procurar pelo em ovo.”

Me parece que se mais gente se propusesse a isso, aproveitariam muito mais o que a ficção tem a oferecer.

Introdução: FUMAÇA E ESPELHOS

20 mar

Escrever é voar em sonhos.

Quando você se lembra. Quando pode. Quando dá certo.

É muito fácil.”


“É truque com espelhos. Trata-se de um clichê, não há dúvida, mas não deixa de ser uma verdade. Os mágicos empregam espelhos (…) desde que os ingleses vitorianos começaram a produzir superfícies nítidas e confiáveis em quantidade, há mais de cem anos. Johnn Nevil Maskelyne deu início à técnica, em 1862, com um guarda-roupas que, graças a um espelho posicionado com astúcia, ocultava mais do que revelava.

Espelhos são coisas maravilhosas. Parecem dizer a verdade, refletir toda nossa vida; mas posicione um deles da maneira correta e sua superfície mentirá de modo tão convincente que você acreditará que algo desapareceu no ar, que uma caixa de pombos, baneirolas e aranhas está realmente vazia; que pessoas escondidas nos bastidores, ou no fosso, são fantasmas no fundo do palco. Deixado no ângulo correto, um espelho torna-se uma janela mágica; capaz de lhe mostrar qualquer coisa que possa imaginar e talvez, algumas que não possa.

(A fumaça borra o contorno das coisas.)

Histórias são, de um modo ou de outro, espelhos. Nós a usamos para explicar como funciona ou não o mundo. Tal qual espelhos, elas nos preparam para os dias que virão. Afastam nossa atenção das coisa que se ocultam nas trevas. (…) Um espelho distorcido, não há dúvida (…), mas ainda assim um espelho que podemos empregar pra nos revelar coisas que, de outra forma, poderíamos não ver. 

(Contos de fadas, como G. K. Chesterton disse certa feita, são mais do que a verdade; não porque nos contam que dragões existem, mas porque nos dizem que dragões podem ser vencidos.)”


 NEIL GAIMAN, “Fumaça e Espelhos”